segunda-feira, março 20, 2023

Demência semântica

A demência semântica é um distúrbio neurológico que afeta a compreensão e o uso de palavras e conceitos. É considerada uma forma de demência primária progressiva, o que significa que é uma doença degenerativa que piora ao longo do tempo e afeta principalmente o córtex temporal, uma área do cérebro que é importante para a compreensão e o processamento de palavras e conceitos.

Os pacientes com demência semântica apresentam dificuldade em compreender o significado de palavras e conceitos, mesmo que sejam familiares para eles. Eles também têm dificuldade em nomear objetos e categorizá-los corretamente. Por exemplo, uma pessoa com demência semântica pode ter dificuldade em identificar uma xícara como um objeto usado para beber café ou chá, ou em categorizar um pássaro como um animal.

Além disso, os pacientes com demência semântica podem ter problemas para entender piadas e metáforas, e também podem ter dificuldade em lembrar o nome de pessoas e lugares familiares. À medida que a doença progride, a linguagem falada e escrita pode se tornar cada vez mais difícil e incompreensível.

Infelizmente, atualmente não existe cura para a demência semântica e o tratamento se concentra principalmente em ajudar os pacientes a lidar com os sintomas e a melhorar sua qualidade de vida. Isso pode incluir terapia da fala e ocupacional, bem como medicamentos para ajudar a controlar os sintomas, como ansiedade e depressão.

Afasia primária forma logopênica

A afasia primária progressiva (APP) é um tipo de condição que afeta a linguagem, geralmente de forma progressiva e irreversível. Dentro da APP, a forma logopênica é um subtipo que se caracteriza pela dificuldade em encontrar palavras específicas, especialmente nomes e substantivos próprios.

Pacientes com afasia primária progressiva forma logopênica apresentam uma fala mais lenta e hesitante, com pausas frequentes enquanto tentam encontrar a palavra correta. Eles podem substituir a palavra desejada por sinônimos imprecisos ou usar palavras genéricas em vez de nomes próprios. A compreensão da fala e da escrita geralmente permanece relativamente preservada, mas a produção verbal é prejudicada.

A APP forma logopênica é causada pela degeneração progressiva do córtex frontal e temporal esquerdo do cérebro, regiões importantes para a linguagem. A sua principal causa é a doença de Alzheimer. Não há cura conhecida para esta condição, mas terapias de linguagem e fonoaudiologia podem ajudar a melhorar a comunicação e a qualidade de vida do paciente. O tratamento também pode incluir medicamentos para tratar os sintomas, como antidepressivos ou ansiolíticos.

Afasia primária progressiva

A afasia primária progressiva (APP) é um tipo de demência que afeta a linguagem. Ela é chamada de "primária" porque a linguagem é a função cerebral mais afetada, e "progressiva" porque os sintomas pioram gradualmente ao longo do tempo. A APP é um distúrbio raro, que afeta cerca de 1 em cada 1.000 pessoas.

A APP é diferente de outras formas de demência, como a doença de Alzheimer, porque afeta principalmente a capacidade da pessoa de falar, escrever, ler e compreender a linguagem. À medida que a doença progride, a pessoa pode ter dificuldades em encontrar palavras, formar frases ou entender o que os outros estão dizendo. Alguns pacientes podem ter dificuldade em ler ou escrever também.

A APP é causada por danos aos lados esquerdo ou frontal do cérebro, que são as áreas responsáveis ​​pela linguagem. Não há cura para a APP, mas algumas terapias de fala e linguagem podem ajudar a retardar a progressão da doença e a melhorar a qualidade de vida do paciente. Os tratamentos incluem exercícios de fala e linguagem, terapia ocupacional e medicamentos para controlar os sintomas.

A APP pode afetar pessoas de qualquer idade, mas geralmente é diagnosticada em pessoas com 50 anos ou mais. É importante lembrar que a APP é uma doença rara, e muitas pessoas com dificuldades de linguagem não têm a APP. Se você ou um ente querido estiver tendo problemas com a linguagem, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso.

Afasias degenerativas

As afasias degenerativas são um grupo de distúrbios da linguagem que afetam a capacidade de uma pessoa de comunicar-se verbalmente, compreender a linguagem falada ou escrita e processar informações linguísticas. Essas afasias são causadas por doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, a doença de Huntington, a demência frontotemporal e outras doenças que afetam o sistema nervoso central.

A afasia é caracterizada pela perda ou redução da habilidade de falar, compreender ou produzir linguagem de forma adequada. Nas afasias degenerativas, esses sintomas se desenvolvem gradualmente ao longo do tempo, à medida que a doença progride e afeta áreas específicas do cérebro responsáveis pelo processamento da linguagem.

Os sintomas da afasia degenerativa podem variar dependendo do tipo de doença e da área do cérebro afetada. Alguns pacientes podem apresentar dificuldade para encontrar palavras, enquanto outros têm problemas em entender o que os outros estão dizendo. Outros ainda podem ter dificuldade em formar frases completas ou em manter uma conversa coerente.

Não há cura para as afasias degenerativas, e o tratamento é geralmente direcionado para o manejo dos sintomas. Isso pode incluir terapia de fala e linguagem, uso de medicamentos para controlar os sintomas comportamentais ou psiquiátricos associados à doença, além de outras terapias complementares, como musicoterapia e arteterapia.

É importante destacar que as afasias degenerativas afetam não apenas a comunicação verbal, mas também têm um impacto significativo na qualidade de vida do paciente e de sua família. Por isso, é essencial que a equipe médica e os cuidadores forneçam suporte emocional e psicológico ao paciente e a seus entes queridos, além de oferecerem orientação e recursos para lidar com a doença.

Afasias

As afasias são um conjunto de distúrbios de linguagem que afetam a capacidade de uma pessoa em produzir e/ou compreender a linguagem. Elas podem ser causadas por lesões ou danos no cérebro, como acidentes vasculares cerebrais, tumores cerebrais, traumatismos cranianos, entre outras causas.

Existem diferentes tipos de afasia, cada uma com suas próprias características e sintomas. Alguns dos tipos mais comuns de afasia incluem:

  1. Afasia de Broca: essa afasia é caracterizada por dificuldade na produção da fala, com frases curtas e gramaticalmente simples. A pessoa pode entender a fala dos outros, mas tem dificuldade em encontrar as palavras corretas para expressar suas próprias ideias.

  2. Afasia de Wernicke: nessa afasia, a pessoa tem dificuldade em compreender a fala dos outros e em produzir frases que façam sentido. Ela pode falar fluentemente, mas as palavras não têm significado ou não estão relacionadas com o contexto.

  3. Afasia global: essa é a forma mais grave de afasia, que afeta tanto a produção quanto a compreensão da linguagem. A pessoa pode ter dificuldade em falar, entender a fala dos outros, ler e escrever.

  4. Afasia de condução: essa afasia é caracterizada por dificuldade em repetir palavras ou frases que foram ditas pelo interlocutor. A pessoa pode ter dificuldade em encontrar as palavras corretas para repetir, mesmo que ela entenda o que foi dito.

O tratamento das afasias pode incluir terapia da fala, reabilitação neurológica e outras intervenções, dependendo da gravidade e do tipo da afasia. O objetivo é ajudar a pessoa a recuperar suas habilidades de linguagem e melhorar sua qualidade de vida.

segunda-feira, fevereiro 20, 2023

Demência semântica

A demência semântica é uma forma de demência que afeta a compreensão e o uso da linguagem, em especial o significado das palavras. É uma condição rara, que geralmente se manifesta em pessoas com mais de 65 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Os primeiros sintomas da demência semântica podem incluir dificuldades para lembrar o significado de palavras, nomes de objetos ou pessoas e lugares familiares. A pessoa pode ter dificuldades para seguir conversas e entender o significado das frases, o que pode levar a comportamentos sociais inadequados e isolamento. Com o tempo, a capacidade da pessoa para se comunicar pode ser seriamente comprometida.

A demência semântica é causada por danos aos lobos temporais, que são a parte do cérebro responsável pelo processamento da linguagem e da memória. A condição pode ser diagnosticada através de testes neuropsicológicos e de imagem cerebral.

Infelizmente, não há cura para a demência semântica, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapias de fala e linguagem, bem como com medicamentos para ajudar a controlar a ansiedade e a depressão. É importante que os cuidadores e familiares ofereçam apoio emocional e assistência prática para ajudar a pessoa com demência semântica a manter a qualidade de vida e a se comunicar da melhor forma possível.

Afasia na demência frontotemporal

A demência frontotemporal (DFT) é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente as regiões frontais e temporais do cérebro. A afasia é um dos sintomas comuns da DFT, que pode afetar a capacidade de uma pessoa de entender e usar a linguagem.

A afasia na DFT pode ser de vários tipos, incluindo afasia de expressão, afasia de compreensão, afasia mista ou anomia. Na afasia de expressão, a pessoa pode ter dificuldade em produzir palavras e frases, enquanto na afasia de compreensão, pode haver dificuldade em entender a linguagem falada ou escrita.

A afasia mista envolve sintomas de ambas as afasias de expressão e compreensão. Já a anomia é a dificuldade em encontrar as palavras corretas para expressar o que se quer dizer, mesmo quando se sabe o que se quer dizer.

Além da afasia, a DFT também pode afetar outras habilidades cognitivas, como a memória, a tomada de decisões, o julgamento e a capacidade de planejamento.

O tratamento da afasia na DFT é complexo e depende da gravidade dos sintomas e do estágio da doença. A terapia da fala pode ajudar a melhorar a comunicação e o uso da linguagem. Além disso, os cuidadores e familiares podem ajudar a pessoa com DFT a se comunicar de forma mais eficaz, adaptando sua comunicação às necessidades e capacidades da pessoa.

Em resumo, a afasia causada por demência frontotemporal é um sintoma comum e debilitante da doença, que afeta a capacidade de uma pessoa de entender e usar a linguagem. O tratamento deve ser individualizado e adaptado às necessidades e capacidades da pessoa.

Uma breve anotação sobre hemianopsia homônima

A hemianopsia homônima é um distúrbio neurológico que afeta a visão de uma metade do campo visual de ambos os olhos. O termo homônimo refere-se ao fato de que a perda de visão ocorre em ambos os olhos e é do mesmo lado. É causada por uma lesão no cérebro que afeta o córtex visual primário, que é responsável por receber informações visuais dos olhos.

A hemianopsia homônima pode ser causada por uma série de condições, incluindo lesão cerebral traumática, acidente vascular cerebral, tumor cerebral, infecção cerebral, encefalite e outras doenças neurológicas. A gravidade da perda de visão pode variar de leve a grave, dependendo da extensão da lesão cerebral.

A pessoa com hemianopsia homônima pode ter dificuldade em realizar atividades cotidianas, como caminhar, dirigir, ler e reconhecer rostos. A visão periférica é normal, mas a perda da metade do campo visual pode ser perigosa, especialmente quando se trata de dirigir. Por essa razão, a pessoa afetada precisa tomar precauções extras, como virar a cabeça para o lado afetado, para ampliar o campo de visão.

O diagnóstico de hemianopsia homônima é feito por meio de testes de campo visual e exames neurológicos. O tratamento depende da causa subjacente da lesão cerebral e pode incluir cirurgia, medicação e terapia visual.

Em resumo, a hemianopsia homônima é uma condição neurológica que afeta a visão de uma metade do campo visual de ambos os olhos. É causada por uma lesão no córtex visual primário do cérebro e pode ser causada por uma série de condições. A gravidade da perda de visão varia e o tratamento depende da causa subjacente da lesão cerebral.

O que é a ressonância magnética

A ressonância magnética (RM) é uma técnica de diagnóstico médico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas do interior do corpo humano. A seguir, são descritos os princípios técnicos que permitem a realização da ressonância magnética:

  1. Campo magnético forte: A RM utiliza um campo magnético forte, geralmente de 1,5 a 3 Tesla, para alinhar os átomos de hidrogênio (protons) presentes no corpo humano. Esse campo magnético é gerado por um ímã supercondutor que envolve o paciente.

  2. Radiofrequência: O segundo princípio da RM é a utilização de ondas de rádio para excitar os átomos de hidrogênio que foram alinhados pelo campo magnético. Essas ondas de rádio são geradas por uma antena de radiofrequência que é colocada próxima à região do corpo a ser examinada.

  3. Deteção do sinal: Após a excitação dos átomos de hidrogênio, eles retornam ao seu estado de repouso, emitindo um sinal que pode ser detectado pela antena de radiofrequência. A intensidade e a frequência desse sinal são usadas para gerar as imagens de RM.

  4. Gradientes de campo magnético: Para produzir imagens de alta resolução, a RM utiliza gradientes de campo magnético que variam o campo magnético em diferentes regiões do corpo. Isso permite que as imagens sejam obtidas em fatias finas, proporcionando maior detalhamento anatômico.

  5. Computação: Por fim, as informações obtidas pelo sinal de RM são processadas por um computador que gera as imagens finais. A computação permite a manipulação das imagens em diferentes planos e a aplicação de técnicas avançadas de processamento de imagem, como a supressão de artefatos e a reconstrução em 3D.

Em resumo, a ressonância magnética é baseada em um conjunto de princípios físicos que permitem a obtenção de imagens detalhadas do corpo humano. Esses princípios incluem o uso de campos magnéticos fortes, ondas de rádio, gradientes de campo magnético e computação. A RM é uma técnica segura e não invasiva que tem um papel fundamental no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições médicas.

Qual a diferença entre a tomografia e a ressonância?

A tomografia e a ressonância magnética são exames de imagem que ajudam a visualizar o interior do corpo humano. No entanto, elas funcionam de maneira diferente:

  • Tomografia computadorizada: é um exame que utiliza raios-X para criar imagens do corpo em cortes transversais. O aparelho de tomografia é uma espécie de "túnel" que emite raios-X em diferentes direções e recebe as informações de volta, formando uma imagem tridimensional. A tomografia é útil para visualizar ossos, tecidos densos e tumores.


  • Ressonância magnética: é um exame que utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens do corpo em diferentes planos. Durante o exame, o paciente fica deitado em um aparelho de ressonância magnética, que emite ondas eletromagnéticas para "excitar" os átomos do corpo. Quando os átomos voltam ao estado normal, eles emitem sinais que são captados pelo aparelho e transformados em imagens. A ressonância é útil para visualizar tecidos moles, órgãos internos e o cérebro.

Em resumo, enquanto a tomografia utiliza raios-X para criar imagens tridimensionais, a ressonância magnética utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens em diferentes planos. Cada exame tem suas vantagens e indicações específicas, e o médico pode recomendar o mais adequado para cada caso.

Quando deve-se solicitar uma tomografia de crânio no pronto-socorro

A solicitação de uma tomografia de crânio no pronto socorro deve ser feita pelo médico responsável pelo atendimento do paciente. Alguns dos sinais e sintomas que podem indicar a necessidade de realizar uma tomografia de crânio incluem:

  • Dor de cabeça intensa e súbita
  • Perda de consciência
  • Confusão mental
  • Dificuldade para falar ou compreender a fala
  • Fraqueza em um lado do corpo ou paralisia
  • Alterações na visão, como visão dupla ou perda da visão
  • Convulsões
  • Vômitos persistentes
  • Trauma na cabeça

Esses sintomas podem ser indicativos de uma lesão ou doença que afeta o cérebro e a tomografia de crânio é um exame de imagem útil para detectar essas condições. No entanto, a decisão de solicitar ou não uma tomografia de crânio deve ser baseada na avaliação médica do paciente e em sua condição clínica geral.

domingo, fevereiro 19, 2023

Quais os objetivos do tratamento da paralisia cerebral?

A paralisia cerebral é uma condição que afeta o controle muscular e o movimento do corpo, resultante de danos ou lesões no cérebro que ocorrem durante a gravidez, no parto ou durante os primeiros anos de vida. A paralisia cerebral pode afetar a coordenação muscular, a postura, a fala e a capacidade de controlar os movimentos. Pessoas com paralisia cerebral podem apresentar diferentes graus de comprometimento, desde leve até grave, e a condição pode afetar apenas algumas partes do corpo ou todo o corpo. Não há cura para a paralisia cerebral, mas há tratamentos e terapias que podem melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas afetadas.

O objetivo principal do tratamento da paralisia cerebral é melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada e ajudá-la a alcançar o máximo de independência possível em suas atividades diárias. Alguns outros objetivos incluem:

  • Reduzir ou minimizar as limitações físicas, como espasticidade, contraturas, fraqueza muscular, falta de coordenação e equilíbrio;
  • Melhorar a capacidade de comunicação e interação social;
  • Promover a autonomia e independência na alimentação, vestuário, higiene pessoal e mobilidade;
  • Prevenir complicações de saúde, como infecções respiratórias e úlceras de pressão;
  • Proporcionar apoio emocional e psicológico para o paciente e sua família.

Blefaroespasmo - diagnóstico e tratamento

 O blefaroespasmo é um distúrbio neurológico que afeta os músculos responsáveis pelo fechamento das pálpebras. Isso pode resultar em uma contração involuntária e repetitiva dos músculos orbiculares dos olhos, o que pode ser muito desconfortável e até incapacitante.

A toxina botulínica é frequentemente usada no tratamento do blefaroespasmo. A toxina botulínica é uma substância produzida por uma bactéria, que é capaz de inibir a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor que é responsável por enviar sinais para os músculos. Quando injetada em pequenas doses em áreas específicas dos músculos afetados pelo blefaroespasmo, a toxina botulínica é capaz de relaxar esses músculos, diminuindo ou eliminando as contrações involuntárias.

O efeito da toxina botulínica é temporário, geralmente durando de 3 a 4 meses, após os quais pode ser necessário repetir o tratamento. A injeção da toxina botulínica é um procedimento relativamente simples e geralmente não requer anestesia. No entanto, é importante que seja realizada por um profissional qualificado e experiente, devido aos riscos potenciais associados ao uso inadequado da toxina botulínica.

Em resumo, o blefaroespasmo é um distúrbio neurológico que afeta os músculos das pálpebras e a toxina botulínica é uma opção de tratamento eficaz e comum para aliviar os sintomas do blefaroespasmo. No entanto, é importante que o tratamento seja realizado por um profissional experiente e que os riscos potenciais sejam considerados antes de decidir pelo uso da toxina botulínica.