Temos ao todo quatro ventrículos, ou seja, dois ventrículos laterais, que são os maiores e mais altos no cérebro, o terceiro ventrículo, que é o intermediário em posição e menor em tamanho, e o quarto ventrículo, localizado na parte mais baixa do encéfalo, no tronco cerebral. Veja abaixo os ventrículos:
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Os ventrículos, como pode-se ver, são interligados, e o líquido produzido neles sai, principalmente, por aberturas localizadas no quarto ventrículo, chamadas de forames de Luschka e forame de Magendie (forames são aberturas, vias de saída, em estruturas moles como o cérebro, ou duras com os ossos). Dos ventrículos, o líquido flui em pulsos e banha todo o encéfalo (conjunto do cérebro, cerebelo e tronco cerebral) e a medula, e é absorvido na base do cérebro, por pequenas estruturas que se inserem nas veias cerebrais, chamadas de granulações aracnóideas.
Os ventrículos são revestidos por uma membrana cheia de vasos, chamada de epêndima ou membrana ependimária. Esta membrana tem vasos em seu interior, e o líquor é produzido através da passagem de sangue pelo epêndima. O epêndima aparece na figura acima como uma linha vermelha revestindo a parte interna dos ventrículos.
Os ventrículos são revestidos por uma membrana cheia de vasos, chamada de epêndima ou membrana ependimária. Esta membrana tem vasos em seu interior, e o líquor é produzido através da passagem de sangue pelo epêndima. O epêndima aparece na figura acima como uma linha vermelha revestindo a parte interna dos ventrículos.
À incapacidade de absorver este líquido produzido, ou ao bloqueio de seu fluxo, ou ainda ao excesso de produção deste líquido, levando ao aumento dos ventrículos e deformação do cérebro ao redor, chama-se hidrocefalia, e será o tema do próximo tópico deste blog.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista