O número de pessoas com demência deve praticamente dobrar para 65,7 milhões em 2030 com o envelhecimento da população mundial, de acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde publicado hoje.
Em 2050 o número de doentes pode ser 3 vezes maior que o atual, em 35,6 milhões, informou a OMS.
A demência, doença que se manifesta por perda de habilidades mentais e cognitivas que antes eram normais, é causada por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas.
O Alzheimer é a causa mais comum da demência e corresponde a cerca de 70% dos casos.
Mais da metade dos doentes (58%) vivem em países de renda média e baixa, mas esse número pode aumentar para 70% em 2050.
O relatório informou que seriam necessários diagnósticos muito mais eficazes, já que, até mesmo em países ricos, apenas de 20% a 50% de casos de demência são rotineiramente reconhecidos.
"... o risco de demência é de 1 em cada 8 para aqueles com mais de 65 e uma proporção assustadora de 1 em 2,5 para os maiores de 85..." de acordo com Shekhar Saxena, chefe do departamento de saúde mental da OMS.
Apenas oito países em todo o mundo - Austrália, Grã-Bretanha, Dinamarca, França, Japão, Coreia do Sul, Holanda e Noruega - atualmente têm programas nacionais para a demência, de acordo com o relatório "Demência: uma prioridade da saúde pública".
O estudo também destaca a falta de informação e conhecimento geral sobre a doença, que alimenta o estigma e leva as pessoas, às vezes, a adiar a busca por apoio.
Neste relatório, a OMS recomenda que as autoridades procurem minimizar o estigma que tem sido, há muito tempo, associado à demência e melhorar os cuidados gerais para as vítimas, junto com o apoio para os enfermeiros.
Não é possível atualmente tratar a demência, mas o avanço da doença em alguns casos pode ser desacelerado.
Brasil é o 9º país do mundo com mais casos de demência, diz OMS
Um relatório da OMS revela que mais de 35 milhões de pessoas estão sofrendo com demência em todo o mundo. Segundo a agência, o Brasil é o nono país com o maior número de casos.
O relatório "Demência, Uma Prioridade de Saúde Pública", lançado esta quarta-feira, em Genebra, Suíça, sugere ainda que os países de rendas baixa e média abrigam metade de todos os doentes. De acordo com a OMS, se nada for feito para prevenir e tratar a demência, o número de casos pode triplicar nos próximos anos.
Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, o professor da Unesp e ex-coordenador de Saúde Mental da OMS, José Bertolote, falou sobre os sintomas: "Os primeiros sinais de demência são uma perda de memória. O paciente esquece onde colocou as coisas e o que deve fazer. Então a doença começa desta forma. Numa situação destas, a pessoa deve se preocupar e procurar ajuda ou uma forma de certificar o diagnóstico, dependendo das condições possíveis e da fase de evolução da doença", defendeu.
Até 2050, mais de 22% da população acima de 60 anos sofrerão de demência. Mais de oito em cada 10 casos vão ocorrer nos países em desenvolvimento. Atualmente, a China, com 5,4 milhões de pessoas com demência, lidera a lista dos países com o maior número de casos.
A OMS afirma que, nos próximos 30 anos, até 115 milhões de pessoas deverão viver com demência. Segundo a agência, a falta de diagnóstico, informação e compreensão acerca da demência tem sido o maior desafio na luta contra a doença.
Além disso, pacientes com demência são estigmatizados e isolados, e muitas vezes tem a atenção médica negada.
Brasil é o 9º país do mundo com mais casos de demência, diz OMS
Um relatório da OMS revela que mais de 35 milhões de pessoas estão sofrendo com demência em todo o mundo. Segundo a agência, o Brasil é o nono país com o maior número de casos.
O relatório "Demência, Uma Prioridade de Saúde Pública", lançado esta quarta-feira, em Genebra, Suíça, sugere ainda que os países de rendas baixa e média abrigam metade de todos os doentes. De acordo com a OMS, se nada for feito para prevenir e tratar a demência, o número de casos pode triplicar nos próximos anos.
Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, o professor da Unesp e ex-coordenador de Saúde Mental da OMS, José Bertolote, falou sobre os sintomas: "Os primeiros sinais de demência são uma perda de memória. O paciente esquece onde colocou as coisas e o que deve fazer. Então a doença começa desta forma. Numa situação destas, a pessoa deve se preocupar e procurar ajuda ou uma forma de certificar o diagnóstico, dependendo das condições possíveis e da fase de evolução da doença", defendeu.
Até 2050, mais de 22% da população acima de 60 anos sofrerão de demência. Mais de oito em cada 10 casos vão ocorrer nos países em desenvolvimento. Atualmente, a China, com 5,4 milhões de pessoas com demência, lidera a lista dos países com o maior número de casos.
A OMS afirma que, nos próximos 30 anos, até 115 milhões de pessoas deverão viver com demência. Segundo a agência, a falta de diagnóstico, informação e compreensão acerca da demência tem sido o maior desafio na luta contra a doença.
Além disso, pacientes com demência são estigmatizados e isolados, e muitas vezes tem a atenção médica negada.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista