Muito conhecida e difundida pelos meios de comunicação no final da década de 80 do século passado, a "doença da vaca louca", ou encefalopatia espongiforme transmissível (por que o aspecto no microscópio do tecido cerebral danificado por esta doença lembra o de uma esponja), ou ainda conhecida no meio médico por seu epônimo (epônimo é um nome dado a algo em homenagem a alguém) doença de Creuzfeldt-Jacob, é uma doença neurológica que pertence a um grupo maior de afecções, chamadas de doenças priônicas.
Mas que raios é um príon? Você já ouviu falar ou conhece vírus, bactérias, fungos e vermes, mas príon é novidade, não é mesmo? Bem, vamos aos fatos.
Todas as células são compostas de proteínas, moléculas compostas de aminoácidos e que servem em todas as funções da célula, todas! Os vírus não são células, mas estruturas proteicas com material genético, DNA ou RNA, e que dependem de células para se multiplicarem e continuarem vivas.
E os príons? Príons são agregados proteicos isolados que conseguem modificar outras proteínas, tornando-as semelhantes a si. São proteínas mal formadas que conseguem transformar outras proteínas. Entendeu? Portanto, um príon é um agente composto somente por proteína, sem cápsula ou material genético.
Observe um príon:
Essa figura demonstra somente um agregado proteico, sem material genético ou cápsula.
É esse agente infeccioso que leva à doença conhecida como encefalopatia espongiforme transmissível, ou "doença da vaca louca". Há várias outras doenças causadas por príons, como a insônia familair fatal ou o Kuru, mas a doença de Creutzfeldt-Jacob, apesar de sua raridade, é a mais comum delas.
A doença é rara, e nós neurologistas, graças a Deus, vemos poucas em nossas carreiras. Seus sintomas são um quadro de degeneração mental progressiva e rápida, em semanas a meses. Uma pessoa ora normal acaba por desenvolver problemas de comportamento, alucinações, perda de memória, dificuldade para falar, entender e ser entendido, evoluindo rapidamente para abalos musculares (mioclonias), dificuldade de ficar em pé e de andar, crises convulsivas, e morte.
A doença pode ser genética ou adquirida através da ingestão de materiais, como carne, contaminados com a proteína priônica. No entanto, a doença é rara, como já falado. Quando foi exposta ao público, havia medo pela ingestão de carne vinda da Inglaterra, pois o gado estava contaminado com esta proteína. Mas isso, ao que parece, é passado.
Todas as células são compostas de proteínas, moléculas compostas de aminoácidos e que servem em todas as funções da célula, todas! Os vírus não são células, mas estruturas proteicas com material genético, DNA ou RNA, e que dependem de células para se multiplicarem e continuarem vivas.
E os príons? Príons são agregados proteicos isolados que conseguem modificar outras proteínas, tornando-as semelhantes a si. São proteínas mal formadas que conseguem transformar outras proteínas. Entendeu? Portanto, um príon é um agente composto somente por proteína, sem cápsula ou material genético.
Observe um príon:
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É esse agente infeccioso que leva à doença conhecida como encefalopatia espongiforme transmissível, ou "doença da vaca louca". Há várias outras doenças causadas por príons, como a insônia familair fatal ou o Kuru, mas a doença de Creutzfeldt-Jacob, apesar de sua raridade, é a mais comum delas.
A doença é rara, e nós neurologistas, graças a Deus, vemos poucas em nossas carreiras. Seus sintomas são um quadro de degeneração mental progressiva e rápida, em semanas a meses. Uma pessoa ora normal acaba por desenvolver problemas de comportamento, alucinações, perda de memória, dificuldade para falar, entender e ser entendido, evoluindo rapidamente para abalos musculares (mioclonias), dificuldade de ficar em pé e de andar, crises convulsivas, e morte.
A doença pode ser genética ou adquirida através da ingestão de materiais, como carne, contaminados com a proteína priônica. No entanto, a doença é rara, como já falado. Quando foi exposta ao público, havia medo pela ingestão de carne vinda da Inglaterra, pois o gado estava contaminado com esta proteína. Mas isso, ao que parece, é passado.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista