Hipotensão é exatamente o contrário de hipertensão, ou seja, queda de pressão. Mas diferentemente de hipertensão, que pode ser definida nos termos atuais como uma pressão arterial acima de 12/8,5 (ou na linguagem técnica 120 mmHg por 85 mmHg), não há um limite para queda de pressão.
Assim, vemos pessoas com pressão de 8/6 (ou 80 mmHg/60 mmHg) muito bem, sem sintomas, e pessoas com pressão de 10/6 passando mal na rua. Isso varia de pessoa para pessoa, e se a pessoa tem pressão baixa normalmente (como no caso de atletas) ou se a pessoa tem pressão alta diariamente (o que é perigoso) e de repente apresenta uma queda de pressão. Também, quedas progressivas dão menos sintomas do que quedas abruptas da pressão, como no caso da hipotensão ortostática.
O que define a queda de pressão é a presença de sintomas, como sudorese fria, palidez, mal estar, cansaço, tontura e dor de cabeça. Claro que há situações em que a pressão baixa é problemática, como em pacientes que apresentam um quadro grave chamado de choque, quando a pressão dentro dos vasos não é suficiente para manter os órgãos em funcionamento. Mas isso é outra história.
Mas afinal de contas, o que é hipotensão ortostática? Ortostatismo é o ato de ficar em pé! Difere da posição supina, que é a posição deitada de barriga para cima. Hipotensão ortostática, ou hipotensão postural, é a queda de pressão que ocorre quando uma pessoa passa da posição deitada (ou menos comumente sentada) para a posição de pé, rapidamente ou lentamente.
E quais são as causas de hipotensão ortostática ou postural? Leia aqui para saber mais sobre isso.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista