A vitamina A é também chamada de retinol, em relação à sua importância para o funcionamento apropriado da visão. Sua forma ativa, o ácido retinóico, é transformada no corpo após sua absorção.
A função primordial da vitamina A é a visão, e esta vitamina compõe uma proteína chamada de rodopsina, essencial para o bom funcionamento dos bastões (rods, em inglês), células retinianas responsáveis pela visão em ambientes pouco iluminados (leia mais sobre isso aqui).
Sua forma natural ou pró-vitamina A, o beta-caroteno, está presente em várias fontes, como cenouras, mamões, laranjas, folhas verdes, leite, fígado, gema de ovos, sardinha, caju, pêssego, abóbora, maçã, manga, e outras fontes (leia mais sobre isso aqui).
Para quem se interessar, a fórmula da vitamina A é esta abaixo:
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Apesar de ser necessária à saúde, o consumo excessivo de vitamina A pode levar a uma hipervitaminose (geralmente, com o consumo crônico diário de mais do que 25,000 UI ou Unidades Internacionais).
À falta de vitaminas (qualquer uma), chama-se de hipovitaminose. No caso da vitamina A, sua falta denomina-se de hipovitaminose A. Alimentação exclusiva ou predominantemente composta de arroz e/ou trigo pode levar à hipovitaminose A. Pessoas que abusam de álcool (etilistas crônicos), idosos malnutridos ou pessoas que sofrem carência alimentar podem ter diminuição nos níveis de vitamina A. Doenças como doença celíaca, fibrose cística, algumas doenças do fígado, e pancreatite podem levar à má-absorção de vitamina A, isso por que a vitamina A, juntamente com as vitaminas D, E e K são lipossolúveis, ou seja, dependem de gordura alimentar para serem absorvidas.
Já a hipervitaminose A pode causar cefaleia, insônia, irritabilidade, inchaço na retina (papiledema) e hipertensão intracraniana.