Mostrando postagens com marcador Exercícios físicos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Exercícios físicos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, agosto 06, 2012

Você está em risco de ter um derrame (AVC)?

Notícia tirada do site Meddy Bear, do Facebook.

https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/s480x480/528616_10152011246375121_1923948936_n.jpg

Tradução:

Você está em risco de ter um AVC?

Você tem pressão alta? Colesterol elevado? Diabetes? Excesso de peso? Problemas de coração? História familiar de derrame ou aneurisma cerebral? Você fuma?

Todos estes fatores o colocam em risco de ter um derrame.

O derrame ocorre quando há doença da circulação sanguínea cerebral, ou por um vaso obstruído (AVC isquêmico) ou por uma ruptura vascular (AVC hemorrágico). A falta resultante de oxigênio às células cerebrais prejudica a função cerebral. AVC é a terceira causa mais importante de morte nos EUA, e uma das mais 3 importantes no Brasil. Cerca de 160,000 AVC's dos 600,000 anuais dos EUA levam à morte. Atualmente, há 4 milhões de sobreviventes de AVC só nos EUA, muitos dos quais com incapacidades significantes. 

Lembre-se:

Trate ou evite pressão alta, diabetes e colesterol elevado.
Pare de fumar
Faça atividades físicas regulares orientadas pelo seu médico
Vá ao médico pelo menos 1 vez por ano para check-up, ou quando ele lhe solicitar
Pare de beber álcool ou excesso.

segunda-feira, maio 14, 2012

Caminhada tem impacto positivo contra depressão



Notícia tirada do site UOL ciências (leia aqui)


Uma simples caminhada rápida nos arredores de casa pode ter um papel importante no combate à depressão, segundo pesquisadores de uma universidade na Escócia. Estudos anteriores já haviam demonstrado que exercícios vigorosos aliviam os sintomas da depressão, mas o efeito de atividades menos árduas ainda não foi analisado em profundidade.
O novo estudo publicado na revista científica Mental Health and Physical Activity afirma que "caminhar é uma forma de intervenção efetiva contra a depressão" e tem resultados similares aos de formas mais vigorosas de exercício. O estudo da Universidade de Stirling analisou dados de oito pesquisas com um total de 341 pacientes.
"A caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo, e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária", dizem os autores.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto. Ainda há questões sobre a duração, a velocidade e o local onde a caminhada deve ser realizada.

Uma em cada dez pessoas enfrenta depressão em algum momento da vida. Apesar de o problema poder ser tratado com medicamentos, a prática de exercícios é muitas vezes prescrita por médicos como tratamento contra formas mais brandas da doença.


Ainda não se sabe exatamente como os exercícios ajudam no combate à depressão. Os pesquisadores dizem que eles podem funcionar como uma distração dos problemas, dando uma sensação de controle e liberando hormônios do "bom-humor".
A ONG de saúde mental Mind diz que suas próprias pesquisas indicam que só o fato de passar tempo ao ar livre já ajuda pessoas com depressão.
"Para aproveitar ao máximo as atividades ao ar livre, é importante encontrar um tipo de exercício que você goste e que possa fazer regularmente. Tente coisas diferentes, como caminhar, andar de bicicleta, fazer jardinagem ou até nadar na natureza", aconselha Paul Farmer, presidente da ONG.
"Fazer exercícios junto a outras pessoas pode ter um impacto ainda maior, já que oferece uma oportunidade de reforçar laços sociais, conversar com outras pessoas sobre seus problemas ou simplesmente rir e aproveitar o tempo longe da família e do trabalho. Então, peça a um amigo para se juntar a você."

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Como o exercício físico melhora o cérebro?

Eu sempre oriento meus pacientes a fazerem atividades físicas, especialmente se eles reclamam de falta de memória. Aqui vai uma notícia que saiu no The New York Times sobre isso.

Um grupo de cientistas da Irlanda fizeram um estudo para ajudar a compreender por que exercícios físicos melhoram as funções cerebrais. Ele solicitaram a um grupo de universitários homens para fazer parte de um teste de memória após um teste físico vigoroso. 

Primeiro, os jovens assistiram a uma montagem de fotos com faces e nomes de pessoas estranhas. Após um intervalo, eles tentaram lembrar os nomes das pessoas à medida que iam vendo as fotos novamente. Depois, metades dos jovens foram solicitados a fazem atividade em uma bicicleta ergométrica de modo rítmico e vigoroso até a exaustão. Os outros ficaram 30 minutos sentados quietos.

Depois, ambos os grupos fizeram o teste de novo. Os voluntários que se exercitaram melhoraram muito no teste de memória em relação à primeira tentativa, enquanto que os que ficaram quietos não obtiveram melhora. 
Amostrar de sangue de cada voluntário também foram colhidas durante o teste. Imediatamente após a atividade física, os ciclistas tiveram um aumento nos níveis sanguíneos de uma proteína chamada de BNDF, ou fator neurotrófico derivado do cérebro, que promove a saúde dos neurônios. Os que ficaram sentados, nada.

O BNDF pode auxiliar a explicar o porquê que atividade físicas ajudam a melhorar o pensamento e o raciocínio, memória incluída. Mas não sabemos ainda quais partes do cérebro são afetadas ou como estes efeitos afetam o raciocínio. Este estudo irlandês sugere que o BNDF pode desempenhar um papel importante na melhora da memória e de sua evocação.

Outros estudos chegaram a conclusões semelhantes, mesmo em animais. Mesmo exercícios por tempos modestos, como 5 minutos, em ratos envelhecidos podem liberar BNDF, auxiliando a melhora da memória destes animais. Outros estudos em animais mostraram as mesmas coisas. O aumento de BNDF em áreas relacionadas à memória.

Muitos estudos mostraram que exercício físico aumenta os níveis de BNDF, além de vários outros fatores de crescimento. Mas o BNDF é o que demonstra a resposta maior e mais consistente.

Logo, quer melhorar a memória? Vá a um cardiologista, faça seus exames de rotina, veja se tudo está bem, e pratique atividades físicas. Mas se a perda de memória é séria, progressiva, e está atrapalhando muito a sua vida, procure também um neurologista.