O cérebro é coberto não só por osso e pele, mas por três camadas de tecido chamadas de meninges. Elas envolvem o cérebro, e auxiliam não só na diminuição de traumas, mas evitando a entrada de elementos nocivos à saúde do cérebro, como bactérias e outros microorganismos.
Lá vai uma figura do cérebro com as meninges, para ilustrar o que quero dizer:
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Um quadro de meningite é sempre uma situação grave, pois leva a febre, nuca rígida, e alterações mentais. A meningite bacteriana é a forma mais grave. Geralmente evolui com febre alta, dor de cabeça, confusão, nuca bem rígida, sudorese, mal-estar geral, vômitos e aumento da pressão na cabeça. Seu diagnóstico deve ser imediato, e seu tratamento ainda mais urgente. Quanto mais tarde se der o antibiótico, mais sequelas o paciente poderá ter após o tratamento da doença.
As meningites virais são mais benignas, na maior parte das vezes. Seu tratamento inclui repouso, analgésicos, e hidratação. Evolui com febre (mais baixa que a bacteriana), rigidez de nuca, dor de cabeça e alterações mentais. Pode também ser grave dependendo da causa, e se há ou não acometimento do próprio cérebro (virando uma encefalite).
Logo, se alguém na sua casa estiver com febre, dor de cabeça, nuca difícil de fletir, confuso, leve-o imediatamente ao médico (não espere!), pois pode ser uma meningite.
O diagnóstico é feito pela retirada do líquido da espinha, que pode vir normal em aparência nas meningites virais, ou parecido com leite nas bacterianas (o líquor normal parece água mineral). Uma tomografia sempre é necessária nestes casos, e a entrada do antibiótico deve ser imediata.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista