Um AVC (acidente vascular cerebral) ou derrame, é um evento que impacta sobremaneira a vida de quem sofre e de quem convive com o paciente. Uma pessoa, antes plenamente ativa e funcional, inteligente e com fala/linguagem preservadas, de uma hora para outra vê sua vida se modificar, vê sua funcionalidade, sua capacidade laboral e criativa, e muitas vezes sua liguagem, serem afetadas. Diferente do infarto do miocárdio, que é evento tão devastador quanto, mas que quando não ceifa a vida de quem o teve leva a incapacidades funcionais que podem ser trabalhadas com o tempo, atividades físicas, e controle de hábitos, o AVC produz déficits neurológicos que podem ser permanentes, ou levar a sequelas que podem atrapalhas sobremaneira a vida do paciente.
Imagine um locutor de futebol que tenha tido um AVC que o leve a perder a capacidade de falar de forma fluente, ou o faça perder a capacidade de se comunicar. Ou um artista plástico que por um AVC ficou com um lado do corpo paralisado, e não pode mais desenvolver seu potencial artístico. Da mesma maneira, vários são os exemplo que podem ser dados.
Sequelas são justamente os danos, as lesões permanentes ou transitórias que ficaram após um dano cerebral, que pode ser por um trauma craniano, um surto de esclerose múltipla, uma infecçãi como meningite, ou um AVC. São variadas, tanto de intensidade como em relação às funções afetadas. Dependem da área do cérebrio danificada e da extensão de cérebro afetada.
As sequelas mais comuns são as paresias (ou fraquezas), geralmente de um lado do corpo, que podem evoluir com o enrijecimento do lado paralisado (espasticidade); perda de sensibilidade de um lado do corpo; dificuldades para falar (disartria) ou perda da comunicação (afasia); alterações de marcha (dificuldades para andar); alterações visuais (como a hemianopsia, discutida em tópico deste blog).
E como evitá-las? Evitando-se de ter um AVC, com exercícios físicos regulares, controle da pressão e da glicemia, evitar ou parar de fumar, e beber álcool em excesso, tratar a obesidade, diminuir o colesterol.
E se houver sequelas, o que fazer?
Daí, temos as intervenções na tentativa de reabilitação, como a fisioterapia, a fisiatria, a fonoaudiologia, a terapia ocupacional. Teremos mais temas sobre isto noi blog.
Por ora, fica o conselho: Evite um AVC, mantenha-se firme em sua determinação de saúde, vamos diminuir as sequelas que levam a incapacidade para o trabalho, e incapacidade até mesmo para a vida social e familiar.
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Comente na minha página do Facebook - Dr Flávio Sekeff Sallem,
Médico Neurologista